O uso de peles de animais para a confecção de indumentárias acompanha a humanidade desde o momento em que homens e mulheres sentiram a necessidade de cobrir seus corpos. Animais eram sacrificados e suas peles utilizadas para o feitio de coberturas para o corpo, já as partes como os ossos e os dentes podiam ser utilizados como acessórios ou utensílios e ferramentas. Para fornecerem maleabilidade, as peles eram, frequentemente, sovadas e molhadas repetidas vezes, ou então besuntadas com o óleo do próprio animal do qual se havia retirado a pele. Esses procedimentos, no entanto, não deixavam a pele permanentemente maleável, foi somente com o aprimoramento das técnicas de curtimento – por meio do ácido tânico, contido em árvores como o carvalho e o salgueiro –, que foi possível impermeabilizar as peles de animais e deixá-las maleáveis de forma permanente. Para melhor conforto, essas peças foram incrementadas com cavas e decotes.
O uso de peles de animais como vestes, independente de qualquer necessidade térmica, pouco foi contestado até a segunda metade do século XX, uma vez que a consideração moral dada aos animais foi forjada junto e em oposição à consideração moral destinada aos homens.
Como exemplo pode-se citar as peles de coelho, usar esse tipo de pele não é antiecológico nem ilegal, já que os coelhos são animais de criação doméstica. No Brasil, o coelho é um animal exótico, onde a carne é consumida como alimento e só existe em cativeiro, além disso, o coelho se reproduz com muita rapidez, a fêmea tem seis partos por ano e nascem sete ou oito filhotes em cada um. "É como você comprar um sapato feito com couro bovino. Você já vai abater esse animal de qualquer maneira para aproveitar a carne.
Na OK Couros dispomos de lindos e elegantes acessórios feitos de pele de coelho, que transmitem poder e sofisticação aos looks, como cachecóis e coletes e também acessórios para o cabelo que podem ser utilizados também como punho em casacos.
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